quinta-feira, 9 de junho de 2011

a origem de um terramoto

A origem dos terremotos

Quando atiramos uma pedra nas águas tranquilas de um lago, surge uma série de ondas que se propagam em todas as direções a partir do local onde a pedra caiu. Essa é uma boa analogia para quando corpos de rocha são subitamente perturbados, o que gera um conjunto de ondas mecânicas que se propagam da mesma forma que as que geradas pela pedra no lago. Um terremoto nada mais é do que a passagem dessas ondas, e o local onde ocorre a perturbação inicial é denominada epicentro do terremoto.

Os terremotos podem ser gerados de diversas maneiras. A mais comum delas é o movimento relativo entre dois corpos de rocha ao longo de um plano de fraqueza, denominado falha geológica. Eles podem também ser causados por avalanches de neve ou escorregamentos de terra, pela queda de rochas no interior de minas e cavernas e por explosões intensas como as de uma indústria de armamentos e de uma bomba nuclear. Os terremotos gerados pela primeira causa citada costumam ser os mais intensos e devastadores.

Para melhor entender como se formam os terremotos, é preciso atentar para um importante aspecto da constituição do nosso planeta. Nós vivemos sobre uma fina camada sólida denominada litosfera ou costa terrestre, cuja espessura varia de cerca de 5 km nas partes mais profundas dos oceanos até um máximo de 70 km no meio dos continentes. A crosta terrestre não é homogênea, mas sim dividida em cerca de uma dúzia de porções individuais denominadas placas tectônicas (do grego tektos, construtor). A camada que se situa imediatamente abaixo da litosfera é chamada de astenosfera, que é quente e constituída por pouco menos de 1% de rocha fundida, o que faz com que ela apresente um comportamento viscoso. Devido a isso, as placas tectônicas se movimentam relativamente umas às outras, deslizando sobre a astenosfera ao longo de limites que constituem grandes zonas de falha.

O movimento entre as placas não se dá de forma contínua, pois as forças de atrito entre as zonas de falhas que as separam faz com que a energia mecânica seja acumulada até que o ponto de ruptura seja atingido. Uma vez superado o ponto de ruptura, o movimento se dá de forma súbita, com a liberação de grande quantidade de energia sob a forma de ondas sísmicas, originando os terremotos.

De posse dessas informações básicas, fica claro porque os terremotos são comuns nas regiões de limites entre as placas tectônicas e mais raros no interior das mesmas. O Brasil, por exemplo, é pouco sujeito a esse fenômeno porque seu território está no interior da Placa Sul Americana. Mesmo assim, já experimentamos terremotos em nosso país, mas isso é assunto para uma outra postagem. A figura abaixo mostra, de forma simplificada, a distribuição dos epicentros dos terremotos em nosso planeta, bem como os limites entre as principais placas tectônicas.
Distribuição dos terremotos (pontos amarelos) em nosso planeta. As linhas azuis correspondem aos limites entre as placas tectônicas e os triângulos vermelhos representam os principais vulcões ativos. Notar que tanto estes últimos quanto os terremotos coincidem com os limites entre as placas. Fonte: www.sismo.iag.usp.br/sismologia/terremotos.php
Finalmente, é importante mencionar que devemos aos terremotos a maior parte de nosso conhecimento sobre o interior da Terra. As ondas sísmicas geradas num determinado ponto do planeta percorrem toda a extensão do mesmo e são captadas por estações sismológicas distribuídas em quase todos os países. É por meio do estudo dos parâmetros físicos dessas ondas que podemos ter uma boa noção das diferentes camadas das quais nosso planeta é constituído.

tsunami no japao



assustador....

sismos - prevenção

tsunami - tectónica de placas




quando as placas se movem formam um tsunami

terça-feira, 15 de março de 2011

Alfred Wegener

Alfred Wegener


Alfred Wegener


Alfred Lothar Wegener, meteorologista alemão e autor da teoria “deriva continental”, nasceu em 1° de novembro de 1880, na cidade de Berlim, e faleceu em 2 de novembro de 1930, na Groelândia.

Alfred Wegener
Formou-se em astronomia , alcançando o título de doutor em 1904, na Universidade de Berlim, despertando grande interesse pela geofísica, meteorologia e climatologia. Casou-se com a filha de Wladimir Köppen, um famoso meteorologista da época.
Alfred Wegener foi o primeiro a utilizar um balão para investigações meteorológicas no estudo das massas de ar. Em 1906, viajou em expedição à Groelândia para estudos sobre as massas de ar polar.
Regressou e tornou-se tutor da Universidade de Marburg. Em 1910, percebeu a semelhança nos contornos dos continentes, como se as regiões do planeta Terra formassem um quebra-cabeça de um único continente, e propôs a ideia da teoria da Pangeia, uma terra total que teria se repartido no decorrer de milhões de anos e gerado os atuais continentes do planeta.
Em 1912, foi recrutado pelo exército alemão, depois de ferido recebeu dispensa, e passou a trabalhar no setor meteorológico do exército alemão. Depois da Primeira Guerra, retornou a Marburg. Em 1924, tornou-se professor de meteorologia e geofísica da Universidade de Graz. Faleceu de hipotermia ao levar socorro a um grupo de amigos na Groelândia.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Alfred wegener

O meteorologista e geofísico Alfred Wegener formulou a teoria da deriva continental, com base nas linhas costeiras dos vários continentes, que parecem encaixar-se umas nas outras, nos estratos rochosos similares em continentes separados entre si, e nos fósseis.
Argumentou que, há cerca de 200 milhões de anos, havia um supercontinente designado por Pangea (Pangéia), que começou a fracturar-se.
Wegener estava também intrigado com as ocorrências das estruturas geológicas pouco comuns e dos fósseis de plantas e animais encontrados na América do Sul e África, que estão separados actualmente pelo Oceano Atlântico. Deduziu que era fisicamente impossível para a maioria daqueles organismos ter nadado ou ter sido transportado através de um oceano tão vasto. Para ele, a presença de espécies fósseis idênticas ao longo das costas litorais de África e América do Sul era a evidência que faltava para demonstrar que, uma vez, os dois continentes estiveram ligados.

Esperemos que gostem!!